Parque Nacional Marítimo-Terrestre das Ilhas Atlânticas da Galiza, Arquipélago de Cies. O primeiro fim-de-semana de Agosto foi sinónimo de rumar até ao país vizinho, mais concretamente Galiza. A partida iniciou-se ainda o sol não tinha nascido, mas a vontade de aproveitar ao máximo as ilhas espanholas não desanimou quando o despertador tocou.

Antes mesmo de o barco acostar fomos contemplados pela companhia de golfinhos, num prenúncio das maravilhas que estávamos por encontrar. Muito tínhamos lido sobre as praias paradisíacas, densamente arborizadas, de areia fina e águas transparentes, e acreditem, toda a sua publicidade em nada é exagerada!

Apanhamos temperaturas óptimas que nos ajudaram apreciar ainda mais tudo o que este arquipélago nos tem para oferecer. Entre as diversas idas à água (até agora impossível de acreditar na amena temperatura) percorremos os quatro roteiros que as ilhas de Faro e Monteagudo (ligadas pela praia das Rodas e onde o barco atraca) têm para nos oferecer ao som do cântico constante das gaivotas que nos escoltaram ao longo de toda a nossa estadia.

Apenas se consegue chegar às Cies de barco, o alojamento está a cargo do parque de campismo e não existem contentores de lixo espalhados pelas ilhas obrigando a que cada visitante deva regressar com os seus resíduos ao porto, mas o que de início poderia retirar o interesse na sua visita aumenta com o estado selvagem que a ilha, que atinge (por imposição) um máximo de 2000 pessoas/dia e 800 pessoas a pernoitar, consegue ainda nos dias de hoje apresentar.

Um destino paradisíaco com toda a certeza a voltar..