Não estive em Roma recentemente mas o post que havia prometido a mim mesma colocar no blogue apenas chega agora, nos primeiros dias de 2015 e praticamente cinco meses depois da sua visita. O motivo do post tardio não foi por desleixo nem tão pouco por falta de motivação mas antes porque os dias continuam com apenas 24 horas.

Mas, e indo de encontro com o que realmente me levou à escrita deste post, Roma, a cidade museu. 

Piazza Navona



Foram quatro dias em pleno Verão tão maravilhosos que souberam a mil! Não foi a primeira vez que estive em Itália, já em 2006 tinha visitado Veneza, e nem tão pouco será, por minha vontade, a última.

Antes de partir em direcção a Roma muito já tinha ouvido sobre a cidade e talvez por isso a cada rua, a cada praça, a cada recanto descoberto tudo me sabia a familiar, facto incapaz de minimizar o que quer que fosse da alegria que senti a cada passo percorrido por aquela cidade.

 Foram quatro dias para conhecer o que em Portugal já havíamos programado, Museu do Vaticano e Capela Sistina, Basílica de S. Pedro e Castelo e Ponte de Sant'Angelo do lado esquerdo do Rio Tibre, e todos os outros monumento icónicos que nos era impensável voltar sem visitar e conhecer um pouco melhor a sua história como o Monumento Nacional a Vittorio Emanuele II, primeiro Rei da Itália unificada e considerado o Pai da pátria italiana, todo ele feio em mármore branco e de uma enorme grandiosidade, o Panteão, o Campidoglio, a Igreja Santa Maria Maggiore, o Coliseu, o Palatino e o Fórum Romano.

Museu do Vaticano



Vaticano






Vaticano
 Castelo e Ponte de Sant'Angelo


Monumento Nacional a Vittorio Emanuele II

Piazza Venezia

Panteão
Coliseu

Fórum Romano
Depois não havia como ir a Roma sem passar pela Piazza di Spagna (infelizmente com a fonte em obras) e as magníficas (e extravagantes) lojas nas ruas contíguas, pela Piazza Navona, Piazza del Popolo, Piazza de Montecitorio, entre tantas outras. E como é óbvio pela Piazza e Fontana di Trevi (outra fonte em obras e esta sim que me deixou por isso bastante desiludida mas que não foi impedimento de lançar a moeda seguida de um desejo). 


Piazza di Spagna
Piazza di Spagna

Piazza del Popolo
Piazza del Popolo
Palacio Quirinal

Via Alessandrina

Agora ficam as principais DICAS.. 

A primeira é evitar ir em Agosto ou nos meses ou fins-de-semana que sabemos que serão mais visitados, ainda que com o Roma Pass e marcações feitas pela internet antes da viagem para evitar as longas filas é muito turista na rua e no interior dos monumentos, no Museu do Vaticano por exemplo o número de visitantes era tal que a meio me perdi do pessoal. E a segunda, a roupa, como fui em pleno Verão, com temperaturas a rondar os 30ºC, coloquei na mala de viagem calções, saias, tops, óptimo para visitar Roma de forma descontraída no entanto também levei um lenço XXL, porque ombros e joelhos à vista é proibido na entrada da maioria das Igrejas e em todo o Vaticano. 

 O que COMER:
A parte da alimentação é tranquila, os restaurantes não praticam preços exuberantes, e há sempre as lojas fast food, pizzas Al Taglio (à fatia/peso) e mini-mercados aos quais podemos também recorrer. Como diz o ditado 'Em Roma sê Romano' por isso foram quatro dias também preenchidos com muitos cappuccinos e gelatos.

Onde DORMIR:
Efectivamente é o tema que mais me assusta quando se fala em Itália. O nosso Hotel ficava muito perto de Termini, era um 4* (que realmente não se equiparam as nossas) super tranquilo, bastante limpo, com um pequeno almoço rico, com sala de estar e quartos espaçosos e confortáveis. Menos de 4* não é aconselhável.

Por fim, e como Roma é uma grande cidade, o melhor é optar por adquirir bilhete de metro para todo o dia e desfrutar o máximo possível da viagem! Até por viajar para mim é uma das melhores coisas da vida!