Ainda que os países nórdicos suscitem desejo de os visitar, não só pela cultura, paisagens deslumbrantes como pelo seu estilo de vida, Helsínquia não surge como primeira opção para uma viagem de lazer entre as demais capitais europeias. No entanto, e depois de a ter visitado gostaria de vos mostrar que apesar de um pouco mais distante, mais cara e não tão desejada vale a pena pensar seriamente na ideia de a visitar.

Foram apenas dois dias, o que não permitiu a entrada em todos os museus e monumentos, nem viver e sentir tão intensamente a cidade como tanto apreciamos, mas em contrapartida foram dois dias cheios, a descobrir os principais atractivos, a percorrer os seus bairros, calmos, organizados e seguros, e principalmente a maravilharmo-nos com os lagos espalhados pelos diferentes parques aproveitados mil pelos seus habitantes.



Fizemos-nos à descoberta cedo e o primeiro dia foi escolhido para conhecer os edifícios mais importantes do centro histórico, como a Catedral Luterana (Tuomiokirkko) e a Praça do Senado (Senaatintori) onde se ergue a estátua do czar Alexandre II, perto do edifício do Palácio do Governo, Universidade e Biblioteca Nacional, o Tori Quarter, a Catedral Uspenski (Uspenski Katedraali), a praça do mercado (Helsingfors Kauppatori), que entre muitas bancas se vende comida tradicional a preços mais em conta e o mercado antigo (Kauppahalli), com mais de um século (1888), totalmente renovado e cheio de cor.

Depois a Estação Ferroviária (Rautatieasema), o parlamento (eduskuntatalo), o museu de Arte Contemporânea Kiasma (Nykytaiteen Museo), o Museu Nacional da Finlândia (Suomen Kansallismuseo), a Capela do Silêncio (Kamppi Chapel of Silence) construída em madeira, o que permite não haver no seu interior qualquer interferência do exterior ainda que inserida numa zona comercial, e a Igreja de Pedra (Temppeliaukio Kirkko), construída numa rocha e que é palco das mais variadas apresentações musicais, e talvez a igreja mais bonita e original que já conheci. Por último passear pelo Parque Sibelius onde se encontra o famoso monumento dedicado ao compositor finlandês Jean Sibelius.




Não podíamos deixar Helsínquia sem visitar a Fortaleza de Suomenlinna, fundada em 1748 e localizada numa ilha à entrada do porto de Helsínquia, de valor histórico e natural classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. Por isso no segundo dia apanhamos o ferry junto da praça do mercado e visitamos os museus, galerias, parques e principalmente as praias e áreas naturais que este local oferece.

Entretanto, e chegada a hora partir, apanhamos o ferry em direcção a Tallinn, uma travessia de sensivelmente 2 horas, mas isso, isso fica para um próximo post!